No âmbito do programa TEIP, decorreu o seminário promovido pelo
Agrupamento de Escolas Miguel Torga, “À conversa sobre… boas práticas em
equipas multidisciplinares TEIP”, no dia 28 de junho.
Hoje, deixamos o testemunho da Mediadora Social de etnia cigana que a
todos nos contagiou.
Na próxima semana, ficará um apontamento detalhado das comunicações e
partilhas que tornaram este dia tão rico.
Sou pequenina para a fotografia!
A
minha apresentação vai ser simples, tal como sou, esta é a minha linguagem!
Sou Mediadora Social e todos os dias vivo e convivo com a etnia cigana.
Os ciganos caracterizam-se por viver o dia-a-dia, não há planos para o futuro.
Falo a linguagem deles e entendem-me! Por isso, consigo ser a ponte entre a escola e a família.
Este trabalho de mediação tem muitos aspetos positivos. Por um lado, proporciona grande trabalho colaborativo com a equipa multidisciplinar, professores, psicólogos, assistentes e educadores sociais, animadores, entre outros. Por outro, a aproximação e o contacto com as famílias ciganas do meu bairro permite-me, no meu trabalho, apoiá-los na resolução de problemas. Apelo a que estejam atentos à marcação de trabalhos de casa, à realização de atividades e projetos que são pedidos aos filhos, faço com eles a análise das fichas de avaliação dos seus educandos, explicando a evolução de cada um, participo na decisão de alguns aspetos comportamentais, sublinho a importância de participarem na escola. Eles veem-me como um exemplo, uma figura que estimam. O bairro conseguiu olhar para a escola e para os professores com respeito.
Hoje, veem a escola como o lugar, onde os filhos podem aprender a crescer.
Diariamente, regresso ao meu bairro de alma cheia!
Sou Mediadora Social e todos os dias vivo e convivo com a etnia cigana.
Os ciganos caracterizam-se por viver o dia-a-dia, não há planos para o futuro.
Falo a linguagem deles e entendem-me! Por isso, consigo ser a ponte entre a escola e a família.
Este trabalho de mediação tem muitos aspetos positivos. Por um lado, proporciona grande trabalho colaborativo com a equipa multidisciplinar, professores, psicólogos, assistentes e educadores sociais, animadores, entre outros. Por outro, a aproximação e o contacto com as famílias ciganas do meu bairro permite-me, no meu trabalho, apoiá-los na resolução de problemas. Apelo a que estejam atentos à marcação de trabalhos de casa, à realização de atividades e projetos que são pedidos aos filhos, faço com eles a análise das fichas de avaliação dos seus educandos, explicando a evolução de cada um, participo na decisão de alguns aspetos comportamentais, sublinho a importância de participarem na escola. Eles veem-me como um exemplo, uma figura que estimam. O bairro conseguiu olhar para a escola e para os professores com respeito.
Hoje, veem a escola como o lugar, onde os filhos podem aprender a crescer.
Diariamente, regresso ao meu bairro de alma cheia!
Mediadora Social
Sandra Simão
Agrupamento de Escolas de Santo António
Agrupamento de Escolas de Santo António
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