No final do concerto, tivemos a oportunidade de conversar com a Ândria Bandjai e a Tatiana Marques, ambas com catorze anos de idade, as quais se encontram a frequentar o 9.º ano. Facilmente, a conversa fluiu para a música e o impacto que esta teve e tem nas suas vidas. A Ândria muito determinada disse “Sempre gostei de música. Quando surgiu esta oportunidade no 1.º ciclo, abracei-a e optei pelo violino, instrumento que sempre gostei. Felizmente, foi o primeiro instrumento a ser trabalho no projeto.” Neste seguimento, a Tatiana adiu que “assim que me convidaram para experimentar, gostei imediatamente! A música teve sempre um canto na minha vida… e escolhi a viola.” Para estas alunas, o projeto da orquestra da Escola da Vialonga revela-se como uma experiência muito enriquecedora. Segundo a Ândria, “Aprendi com o projeto a ser mais cooperante, porque é um trabalho coletivo. Assimilei as críticas e tentei fazer melhor”. Já a Tatiana salientou que “cresci em termos de mentalidade. No início, era difícil, mas comecei a mudar a minha postura. A orquestra deu-me experiências fantásticas! Por vezes, sou de tal forma exigente comigo e com o desempenho dos outros que… a minha cooperação fica…comprometida. Sem dúvida, a orquestra tornou-me mais exigente …” Interpeladas sobre esta experiência, acrescentaram, em jeito de sugestão, que “aconselhamos os nossos colegas a entrarem nestes projetos. Com eles, crescemos, aprendemos, conhecemos realidades distintas…. A música deu-nos tudo isso! Este projeto fez-nos crescer!”. Por fim, fizeram um apelo ao MEC para “ investir muito, muito, muito no projeto”.
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