segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Nesta história da educação, não há vencedores nem vencidos


Acredito que os bons resultados se devem a um trabalho consolidado no tempo, fruto de muita paciência, empenho, determinação, rigor e trabalho. Todos têm de se envolver: alunos, professores, funcionários, encarregados de educação e a comunidade envolvente. Destaco o papel da direção: ter como objetivo central as aprendizagens dos alunos. Perguntar-me-ão sobre as outras coisas que as direções de escola têm para fazer… Verdade. Muito há a fazer. Sempre. Contudo, a aprendizagem dos alunos é essencial. As escolas utilizando as franjas da autonomia lá vão caminhando, superando as adversidades de qualquer quotidiano escolar menos favorecido socialmente de modo que o tempo dedicado às aprendizagens seja o foco da atenção.
Não posso deixar de registar que fiquei muito contente pelos lugares que algumas escolas TEIP ocuparam no ranking. Muitas vezes numa luta muito desigual. 
Envio uma palavra de incentivo a todas as escolas que acompanhei ao longo deste ano partilhando este princípio: é preciso tempo para que a árvore dê fruto e o fruto amadureça. Nem sempre a terra estava preparada e o terreno era fértil. Sei que vão continuar! Porque vocês não desistiram e não vão desistir. 
Deixo-vos com esta citação de Churchill que para mim funciona como um sinal de esperança: "Sucesso não é o final, falhar não é fatal: é a coragem para continuar que conta."
Nesta história da educação não há vencedores nem vencidos. Trata-se de uma responsabilidade coletiva a de melhorar o processo de ensino e aprendizagem, preparar esta gente que hoje ocupa os bancos da Escola para enfrentar os desafios da vida e ser feliz.
Luísa Moreira 
Coordenadora do Projeto Fénix


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