Quem já experimentou a prática da meditação sabe que esta
oferece uma vasta variedade de benefícios sendo conhecida pelo profundo impacto
positivo no nosso bem-estar mental e emocional numa abordagem holística do ser.
Quando temos um dia-a-dia cheio de desafios para ultrapassar
que nos promove o stress
e a ansiedade interior a meditação pode ser uma boa estratégia para o
desenvolvimento do equilíbrio e da clareza mental, uma vez que esta nos educa
para a manutenção da calma interior o que nos permite olhar para as situações
menos boas com uma atitude positiva de resolução em lugar duma resposta
imediata e violenta própria do instante irrefletido.
E se, em criança, nos tivesse sido dada a oportunidade de
aprender e aplicar esta técnica, qual teria sido o impacto positivo trazido
para a nossa vida?
Há algum tempo atrás as escolas do estado de São Francisco,
que procuravam a melhor forma de ajudar os jovens das zonas mais violentas e
problemáticas desta região, decidiram implementar um programa pioneiro a que
chamaram de “tempo de silêncio” (“quiet
time”) durante o qual os alunos tinham a oportunidade de praticar a técnica
da meditação, duas vezes por dia, durante 15 minutos.
Com a expectativa de que os alunos aprendessem a olhar “para
dentro” à procura da solução “para fora”, após quatro anos de implementação
deste programa, os resultados foram espantosos:
ü 79% na diminuição das suspensões;
ü 98% de aumento da assiduidade;
ü aumento claro do desempenho
académico.
Fica a reflexão:
E se nós ensinássemos a técnica da meditação às crianças,
desde pequenas, será que este instrumento contribuirá para a redução da
violência e do abandono escolar?
Será que contribuirá para se tornarem seres mais calmos,
solidários e conscientes dos seus atos, como ferramentas para uma vida mais
equilibrada e que por isso mesmo com mais possibilidades de sucesso?
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