Ao longo dos últimos meses, dezenas de milhares de imigrantes e refugiados,
incluindo um número sem precedentes de crianças, enfrentaram mares revoltosos e barricadas de arame farpado para encontrar uma vida melhor, em segurança, na
Europa.
Estão as nossas escolas preparadas para ajudar os alunos imigrantes a
integrar as suas novas comunidades?
Estão as escolas a preparar os alunos para uma nova realidade, onde
sejam capazes de colaborar com outras pessoas de diversas origens culturais?
Este estudo analisa a forma de como os sistemas de ensino respondem ao
fenómeno da imigração, observando também o impacto sobre o bem-estar económico e
social de todos os membros das comunidades.
É investigada a preparação para uma realidade onde os alunos estejam dispostos
e capazes de colaborar com colegas de diversas origens culturais, bem como rentabilizar
diferentes ideias, perspetivas e valores.
Alguns sistemas de ensino precisam de integrar um grande número de
imigrantes em idade escolar que requerem asilo e cuja língua materna é diferente
da língua falada na comunidade de acolhimento ou cujas famílias se encontram em
situações socioeconómicas preocupantes.
As dificuldades podem parecer insuperáveis, mas o facto é que o
sucesso educativo, social e emocional dos estudantes imigrantes difere bastante
entre os países acolhedores.
Existem países que no seu sistema escolar adotam políticas e práticas
diferentes, valorizando o potencial das crianças.
Este relatório da OCDE reúne ainda dados e políticas disponíveis neste domínio e oferece apoio aos países que querem construir sobre esta base uma resposta às
necessidades dos imigrantes e refugiados, dando aos seus filhos a melhor oportunidade para aproveitar todo o seu potencial.
Esta publicação
pode ser consultada através do link:
Este estudo
foi publicado sob a responsabilidade do Secretário-geral da OCDE.
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