Carlinda Leite, consultora externa da FPCEUP, no âmbito do Programa TEIP, é de opinião que a contextualização do currículo promove a aprendizagem dos alunos.
Neste sentido, num artigo que publicou sobre a articulação curricular, pode ler-se que:
“(…) não se justifica o desenvolvimento de um currículo que não tenha em conta a diversidade de experiências de situações vividas pelos alunos a quem se quer ensinar e a quem se deseja oferecer condições para aprender. Dito por outras palavras, e convocando Doll (2002), é necessário que o currículo, numa perspetiva pós-moderna, se organize de modo a tornar-se mais rigoroso porque tem em conta os alunos concretos e estabelece relações com as situações reais recorrendo a procedimentos reflexivos que o fazem mais rico.
O reconhecimento da importância de projetos que promovam articulações com o local é também realçado pelos educadores que, elegendo como objetivo a configuração
e a vivência de um currículo que positivamente responda à multiculturalidade, propõem processos que ultrapassem os limites estruturais dos espaços físicos da instituição escolar e permitam a construção de um conhecimento contextualizado.”
Retirado de Leite, C (2012). A articulação curricular como sentido orientador dos projetos curriculares. Educação Unisinos 16(1):87-92.
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