Conferência “À
conversa com…”
Dr. Pedro Strecht
No
passado dia 25 de novembro, foi tudo isto que o Agrupamento Manuel da Maia e os
Parceiros convidados vivenciaram em conjunto… “UM PONTO ALTO DA VIDA DA
ESCOLA!”
“Gostei
de ter falado com todos os que puderam ou quiseram estar presentes: foram
muitos, fiquei agradavelmente surpreendido. Penso no esforço que todos estão a
fazer, cada um à sua medida, para tentarem responder a um dificílimo trabalho
diário que raramente é valorizado por outros que olham mais para estatísticas e
burocracias do que para vidas humanas e seu profundo sentido.” (Dr. Pedro
Strecht)
“Sou
sensível a crianças e adolescentes com dificuldades emocionais, esse é o meu
trabalho diário; mas toca-me profundamente os graves problemas sociais e
familiares que muitas delas/es enfrentam no seu dia-a-dia e que são causa de
uma parte significativa do que de errado ou difícil acontece nas suas vidas
escolares.” (Dr. Pedro Strecht)
Reflexões após
a “nossa conversa…”
“Estamos
cientes de que os novos desafios das escolas TEIP são cada vez mais exigentes,
principalmente, a nível emocional. As rotinas mais parecem uma “panela de
pressão” pronta a explodir, em que os discentes gostam da escola mas não gostam
das aulas, muito devido ao facto de não conseguirem gerir os conflitos
emocionais que trazem de casa e das suas vidas. A sua carência afetiva está
sempre latente, enquanto uns choram no seu canto, outros mais agressivos,
agridem tudo e todos.” (Profs. Susana Mendes, Tiago Barros e Marta Freira
-Educação Especial )
“Talvez
nem todos os professores tenham consciência no impacto que a sua linguagem
verbal e não-verbal tem nos alunos. Assim como o impacto das expectativas que
os professores têm dos seus alunos…” ( Prof. Margarida Cruz - Inglês)
“Excelente
comunicador!” (Prof. Teresa
Branco – Ed. Especial)
“…e
nós, os que trabalhamos nesta Escola TEIP e que por vezes vivenciamos
necessidades, quiçá quase idênticas a “cuidados intensivos”, precisamos de um
“nós interior” envolvido/distanciado, o necessário e suficiente para “sabermos
estar uns com os outros, conversar com os outros, partilhar experiências, pedir
ajuda (…) expormo-nos (…) em busca do tal “ponto de equilíbrio” que nos
re/constrói interiormente e nos permite continuar cada dia a acreditar que
“juntos” somos capazes de fazer mais e melhor…” (Prof. Lídia Xavier –
Ed. Especial)
“Se tivesse tempo, um dia, gostaria de fazer voluntariado
numa escola assim.” (Dr. Pedro Strecht)