As novas gerações ganham
prematuramente contacto com os chamados «touch screens», mas não conseguem
segurar num lápis. Podem não saber andar ou falar, mas os aparelhos que
funcionam através do toque não constituem um segredo ou um
bicho-de-sete-cabeças. Parece magia, mas eles dominam os smartphones e
companhia com a mesma perícia dos adultos e até inveja para as gerações mais
velhas.
No entanto, ganham-se umas batalhas e perdem-se outras. Uma especialista em
literacia chegou à conclusão de que a «geração iPad» não consegue executar tarefas
básicas relacionadas com a motricidade fina, como sejam o pegar num lápis ou
numa caneta para escrever.
Sue Palmer, citada pelo «Daily Mail», não concorda com a revisão dos objetivos para o pré-escolar e para o básico - as crianças devem saber reconhecer a tecnologia, argumentando que as «crianças até aos sete anos devem ter vidas reais, num espaço real e num tempo real, ou seja, precisam de ter experiência tridimensionais».
A «intoxicação» com nova tecnologia, que faz com que alguns infantários invistam em iPads para bebés, faz com que haja crianças hoje em dia com dificuldades em aprender a ler e a escrever.
A investigadora explica que as crianças não conseguem focar-se em algo que leva mais tempo a aprender, em comparação com a gratificação quase instantânea que o sistema informático lhes oferece.
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