A implementação do plano de melhoria em língua portuguesa e em matemática, assente no trabalho de articulação entre os professores de diferentes ciclos (4º/5º anos e 6º/7º anos), levou os docentes à individualização dos percursos formativos dos seus alunos. Depois de aplicados os testes diagnóstico, foi criada uma ficha de avaliação formativa com registos cromáticos, devidamente legendados, para facilitar a leitura dos resultados por parte dos encarregados de educação.
Simultaneamente, foi-lhes entregue uma ficha de recomendação de estudo com o feedback das dificuldades individuais de cada aluno, indicando, igualmente, o caminho necessário a percorrer, para a melhoria das suas aprendizagens. Os encarregados de educação reconheceram e avaliaram, de forma muito positiva, este novo método de trabalho, reconheceram que poderiam ajudar melhor os seus educandos e, ainda, que este processo formativo constituiria a alquimia necessária à mudança das práticas educativas.
Manuela Espadinha – Agrupamento de Escolas de Santo António
Comentário do consultor externo, Vitor Alaiz, Professor da UCP, sobre o texto da diretora, que intitulou como "Um tweet com um condensado de boas práticas".
"Certamente muitos investigadores em educação subscreveriam uma mobilização da comunidade educativa (professores, alunos, pais, …) para:
a) Construir materiais didáticos (testes, …) em parcerias de professores que concretizam a articulação vertical;
b) Fazer avaliação de diagnóstico global e consequente (porque se traduz em feedback analítico, proactivo e individualizado;
b) Aproximar as famílias da escola tentando fornecer-lhes atempadamente meios acrescidos de orientação dos seus educandos.
Parece simples, mas exige uma gestão estratégica (muito empenho e determinação, muitas horas de trabalho) e o compromisso de muitos professores."
Vitor Alaiz, 6Fev2013
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