"Quando
e porque surgiu no Agrupamento de Escolas de Santo António
Depois
da realização de uma ação de formação para pessoal docente, integrada no plano
de ações de capacitação TEIP, realizada no Agrupamento de Escolas de Santo
António, Barreiro, no final do primeiro período de 2013 e início de janeiro de
2014, sobre a temática da Supervisão, os docentes deste agrupamento iniciaram o
processo com experiências piloto em várias vertentes: articulação/supervisão
entre o pré-escolar e o primeiro ciclo, prática pedagógica no 3.ºciclo,
indisciplina e ainda em reuniões de encarregados de educação.
Tratou-se
do primeiro passo na caminhada da Supervisão e, para enriquecer este processo,
a professora Dr.ª Idália Sá-Chaves dinamizou uma sessão no Agrupamento, no dia
16 de junho de 2014, sobre a temática “Supervisão, mu(Danças) no Olhar”. A
sessão contou ainda com a presença do Dr. Paulo André, da DGE, do Dr. Vítor
Alaíz, amigo crítico, e da Dr.ª Fátima Capelo, formadora da ação de formação
O
discurso da investigadora da Universidade de Aveiro foi de grande humanismo,
provocou muito entusiasmo na plateia, direcionando-nos para novas formas de olhar o tema e as práticas pedagógicas
relacionadas com o que temos, e com o que pretendemos aprender.
Trata-se
de um processo em que o professor está em desenvolvimento, muito longe de ter
uma conotação hierárquica e fiscalizadora, bem pelo contrário, um momento em
que o docente acompanha e regula a prática pedagógica do seu par, num ambiente
formativo e estimulante, através de um processo de entreajuda, centrado nas
possibilidades de desenvolvimento dele próprio e da sua organização.
Ouvimos
que o processo de supervisão deve ter uma intencionalidade orientadora,
formadora, transformadora, ser de natureza reflexiva e autonomizante, assente
em interações entre docentes, tendo em vista a melhoria das aprendizagens dos
alunos.
Aprendemos,
também, que Supervisão é colaboração, visando climas relacionais solidários e
pró-ativos, privilegiando-se o valor da pessoa na sua singularidade e na sua
mais-valia para a construção do coletivo.
Pretende-se,
por isso, que a Supervisão seja uma estratégia de encorajamento e reforço dos
níveis de consciencialização dos docentes e humanização das relações no nosso
Agrupamento. Trata-se de um instrumento de melhoria e de crescimento, nasceu do
movimento interno dos profissionais, permitindo conhecer mais para agir melhor.
O
objetivo foi olhar a Supervisão não como um processo de
desconfiança do outro, mas sim da sua aceitação para reforçar a própria
autoconfiança e estabelecer laços entre os docentes. Mais do que um processo de
crescimento profissional, valorizando a dimensão do saber, trata-se de um ato
humanizador em que docente poderá passar de “eu solitário” a “eu solidário”.
Obrigada
a todos os que fizeram deste momento um espaço de crescimento e desenvolvimento
do Agrupamento de Escolas de Santo António!"
A
diretora do Agrupamento
Manuela
Espadinha
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