Fecham-se as
luzes e abrem-se as cortinas ao som dos trovões. Do meio do fumo surge o
“velho” diretor do Circo…
Assim começa o
espetáculo de Circo que resultou do desafio lançado pelo Agrupamento de Escolas
Manuel da Maia à sua comunidade. Partindo do zero, alunos, professores,
encarregados de educação, assistentes operacionais e técnicos especializados
construíram o Circo Manuel da Maia.
Cerca de 120
pessoas entre artistas, técnicos de luz e som, assistentes de palco,
assistentes de sala, caracterizadores e aderecistas fizeram nascer um pequeno
sonho que, durante 40 minutos, transportou no Natal o imaginário de duas
plateias de uma comunidade escolar que (re) descobriu ali capacidades,
motivação e orgulho em pertencer à Escola.
Mas a ambição era
grande e o projeto não estava apenas virado para dentro. 1000 bilhetes foram
“vendidos” a custo de uma ajuda em bens essenciais para instituições parceiras
que enquadram crianças e jovens mães, o que permitiu o sorriso a mais algumas
pessoas numa época tão especial como deve ser o Natal.
O Circo fechou
mas o projeto já não era só “nosso”. Os pedidos para reposição eram constantes
e outras escolas questionavam agora como poderiam também elas vir ao Circo.
Dia 4 de Abril
foi a data escolhida e o Circo volta a descer à “cidade”. A cortina vai voltar
a abrir e o velho diretor de circo a entrar rodeado pelo fumo. Um espetáculo
que mais uma vez se vai dirigir também para fora, desta feita angariando fundos
para o projeto Nariz Vermelho que leva sorrisos às crianças hospitalizadas e
que comemora o seu dia, precisamente a 4 de Abril.
“É entrar, é
entrar que o espetáculo vai começar.”
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