O número de
alunos que abandonam a escola antes de terminar o secundário é cada vez menor,
constituindo esta uma luta que tem vindo a ser ganha pela educação portuguesa.
A Taxa de Desistência Precoce é menor nas raparigas (14,5%) comparativamente à
dos rapazes (23,6%). No ano passado, uma em cada sete raparigas entre os 18 e
os 24 anos abandonou os estudos sem concluir o ensino secundário. No caso dos
rapazes, um em cada quatro desistiu de estudar sem concluir o mesmo nível de
ensino. Apesar de a evolução ser mais positiva no caso das
raparigas, se comparado com anos anteriores, verificamos que a taxa de abandono
nos rapazes também baixou significativamente; por exemplo, em 2001, mais
de metade dos rapazes entre os 18 e os 24 anos não concluiu o 12º ano, enquanto
que em 2011 esse número baixou quase para metade (28,2%). Em relação às
raparigas, em dez anos passamos de 36,7% para 18,1. Em duas
décadas, a taxa de abandono precoce em Portugal diminuiu 29,2%. Neste
sentido, ao longo das últimas décadas, Portugal tem feito progressos positivos em
relação ao abandono precoce de educação e formação, ficando cada vez mais
próximo da média europeia, apesar de ainda não ser suficiente; A União Europeia
definiu que um valor inferior a 10% de jovens a abandonar o ensino antes de terminar o
secundário, é a meta definida para 2020. Países como a Áustria, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Finlândia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Polónia,
República Checa e Suécia já atingiram esse objetivo. Apesar da evolução
registada na última década, Portugal ainda está dez pontos percentuais abaixo
da média europeia.
Fontes:
Jornal O Público, notícia publicada em 8/03/2014
Sol,
notícia online publicada em 10/03/2014
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